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sábado, 23 de julho de 2011

Poema do Retirante

Eu sou um retirante em busca de uma nova vida.
Se um dia houve bonança, hoje sobra vazio.
Lá do fundo do peito vem uma energia que me move em busca de um novo começo. Se um jardineiro trabalha anos em seu jardim e percebe que suas plantas não lhe dão flores, talvez seja preciso cultivar outro lugar. A injustiça as vezes move nosso mundo. É preciso aceitar a vida como ela é, mas isso não quer dizer necessariamente se acomodar. Resignar talvez. O certo é que, se um homem semeia com amor, talvez seja injusto consigo mesmo insistir na tristeza pelas flores que não vem. Então é chegado o momento de aceitar a realidade , se retirar, e ir em busca de um novo tempo. Uma nova vida. Um novo jardim.

sábado, 4 de junho de 2011

Manifestação dos bombeiros no Rio de Janeiro!



A manifestação de milhares de bombeiros do Rio de Janeiro por melhores salários, realizada no dia de ontem (03 de junho de 2011), deixou-me profundamente solidarizado com a causa. O salário de menos de R$ 1.000,00 (Hum mil reais) que os bombeiros recebem , conforme divulgado na imprensa, para realizar um trabalho tão nobre (salvar vidas) é uma vergonha. Talvez não é o que pense o governador do Rio Sérgio Cabral que conduziu e conduz o episódio de maneira ignorante, arrogante e estúpida.

Ao tratar os bombeiros manifestantes como vândalos o governador do Rio Sérgio Cabral demonstra não ter qualificação para dirigir este importante estado, pois dá amostra de não ter capacidade para o diálogo e talvez não tenha cultura o suficiente para perceber que seria muito melhor tentar usar da palavra para convencer ao invés de usar a força para calar.

A impressão que tenho é que o Rio de Janeiro está sendo dirigido por um inapto que confunde pessoas de bem com vagabundos e bandidos. Infelizmente o Rio de Janeiro aparentemente está sendo governado por alguém que não tem kilate nem gabarito para ocupar o cargo de governador.

Um representante do povo jamais deveria partir para o confronto com os sujeitos de bem diante de manifestações justas como a dos bombeiros do Rio de Janeiro, mesmo que seja controversa a invasão do comando do corpo de Bombeiros do estado.

“ Porrada” a gente dá em bandidos e não em gente que luta desesperadamente por melhores salários. Um sujeito que não entende isso não deveria jamais ser um governador.

Pobre povo do Rio de Janeiro ter à frente um governador deste nível.

sábado, 7 de maio de 2011

A Geração Y e os desafios para o sucesso profissional

Nos últimos anos tenho percebido com maior intensidade a perda de algumas características dos novos profissionais que estão se inserindo no mercado de trabalho e que são essenciais para evolução profissional: senso de disciplina, senso de responsabilidade, senso de esforço, senso de valorização das oportunidades, etc. Esta falta de noção das qualidades inerentes aos bons profissionais, segundo muitos mencionam, parece ser algo característico nos jovens da “Geração Y”, não a todos é claro, mas com intensidade nos mais jovens. O resultado disso é uma tremenda dor de cabeça para as empresas, pois o mercado de trabalho está carente de bons profissionais.

O conceito de “Geração Y” usado por sociólogos para os jovens nascidos no período definido entre os meados dos anos 70 e meados dos anos 90 , por vezes confunde-se como sinônimo de irresponsabilidade e indisciplina . Saber lidar com a transformação dos novos tempos sem a perda de foco nas características indispensáveis aos profissionais que o mercado precisa certamente é um desafio aos jovens desta geração.

A aceitação de que é normal e permitido cometer erros constantes no trabalho, de que é possível vencer na vida sem disciplina, sem esforço e sem responsabilidade certamente não levará ninguém ao sucesso e representa um grande erro. A falta da ciência de que algumas oportunidades, as vezes únicas, é algo ainda pior, pois mediante tal falta o jovem acaba cometendo todos os erros possíveis e consequentemente define assim seu futuro insucesso profissional.

Fiz o post porque, mesmo diante de todo tipo de adversidade, eu acredito que é possível a todo jovem transformar o seu futuro. Digo isso baseado em minha própria experiência de vida. Logicamente que falar sobre características indispensáveis aos bons profissionais não é nada original, mas serve de alerta aos jovens mais “desantenados” da chamada Geração Y, pois também não é nada original ser mais um entre tantos a simplesmente reclamar da vida.




E você conhece algum tipo de jovem que está a caminho do insucesso profissional? Não chateia perceber erros de gente que no futuro será apenas mais um a reclamar da vida?



Veja, a seguir, a história de dois grandes exemplos de como o esforço e a disciplina
podem transformar o futuro de alguém e garantir o sucesso na vida profissional.




JOSÉ ALENCAR


Biografia
Nascimento e vida

Nascido em Itamuri, no município de Muriaé, aos 17 de outubro de 1931, filho de Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva, começou a trabalhar com sete anos de idade, ajudando o pai em sua loja. Tinha 14 irmãos e irmãs. Quando fez quinze anos, em 1946, foi trabalhar como balconista numa loja de tecidos conhecida por "A Sedutora". Em maio de 1948, mudou-se para Caratinga, para trabalhar na "Casa Bonfim". Notabilizou-se como grande vendedor, tanto neste último emprego, quanto no anterior. Ainda durante sua infância, entrou para o movimento escotista.



Carreira profissional e empresarial

Aos dezoito anos, iniciou seu próprio negócio. Para isto contou com a ajuda do irmão Geraldo Gomes da Silva, que lhe emprestou quinze mil cruzeiros. Em 31 de março de 1950, abriu a sua primeira empresa, denominada "A Queimadeira", localizada na cidade de Caratinga. Vendia diversos artigos: chapéus, calçados, tecidos, guarda-chuvas, sombrinhas, etc. Manteve sua loja até 1953, quando decidiu vendê-la e mudar de ramo.
Iniciou seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em Caratinga. Logo em seguida participou - em sociedade com José Carlos de Oliveira, Wantuil Teixeira de Paula e seu irmão Antônio Gomes da Silva Filho - de uma fábrica de macarrão, a "Fábrica de Macarrão Santa Cruz".
No final de 1959 seu irmão Geraldo faleceu. Assumiu então os negócios deixados por ele na empresa União dos Cometas. Em homenagem ao irmão, a razão social foi alterada para Geraldo Gomes da Silva, Tecidos S.A.
Em 1963, constituiu a Companhia Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais tarde passaria a se chamar Wembley Roupas S.A. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.
A Coteminas cresceu e hoje são onze unidades que fabricam e distribuem os produtos: fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de rosto, roupões e lençóis para o mercado interno, para os Estados Unidos, Europa e Mercosul.

(Fonte: wikipédia)

Amador Aguiar
(Fundador do Bradesco)

Amador Aguiar, fundador do maior banco privado da América Latina (Bradesco), é considerado um mito no mundo dos negócios, devido a sua origem humilde, venceu na vida, com uma fórmula que misturou trabalho (esforço), disciplina e genialidade.

(Acompanhe a seguir um pouco da história deste grande homem, contada pela reportagem da revista ISTO É)

Amador Aguiar

O fundador do Bradesco, o maior banco privado da América Latina, com patrimônio líquido de R$ 6 bilhões e 67 mil funcionários, dormiu um dia num banco de praça. Tinha 16 anos e acabara de fugir da fazenda de café onde empunhava a enxada, em Sertãozinho (SP). Quatro anos antes, quando cursava o quarto ano primário, o pai, o lavrador João Antônio Aguiar, que tinha 13 filhos, o tirara da escola para que ele o ajudasse na plantação. Aos 16 anos, ele escapuliu (revoltado com o comportamento do pai, que bebia demais e era tido como mulherengo) e pegou no sono, ao relento, naquele banco de praça em Bebedouro (SP). De madrugada, foi acordado por um mendigo, que lhe pediu um trocado. Aguiar revirou os bolsos e só achou uma moeda. "Então, ele pensou: parece mentira, mas existe gente que tem menos do que eu", contou a ISTOÉ a neta Denise Aguiar.

Nascido a 11 de fevereiro de 1904, em Ribeirão Preto (SP), Amador Aguiar ainda estava sem rumo em Bebedouro quando entrou num restaurante. O dono olhou para o rapazote de mãos calejadas e perguntou se ele queria comer alguma coisa. "Não, primeiro eu quero trabalhar e só depois vou aceitar o prato de comida", disse Aguiar. Não demorou para que ele encontrasse emprego numa tipografia, na qual perdeu o dedo indicador da mão direita numa máquina de impressão.

Em 1926, aos 22 anos, Aguiar era office-boy na filial de Birigui (SP) do Banco Noroeste do Estado de São Paulo. Foi nessa época que começou a acalentar a idéia de subir na vida e, algum dia, tornar-se poderoso. Dois anos depois, numa carreira fulminante, ele já ocupava o cargo de gerente. Mais do que à ambição, ele atribuía o êxito a um detalhe aparentemente secundário. "Todo o meu sucesso profissional eu atribuo à asma. Eu não dormia à noite e, por isso, lia tudo sobre as atividades bancárias. Assim, superei muitos funcionários mais letrados do que eu."

Dez contos Em 1943, o projeto de virar banqueiro começou a se concretizar quando, com amigos, adquiriu a Casa Bancária Almeida, um banco falido de Marília (SP). A instituição ganhou de imediato um novo nome: Banco Brasileiro de Descontos, o Bradesco. No dia da inauguração, a morte repentina do sócio escolhido para dirigir o novo negócio fez de Amador Aguiar o diretor-presidente. Além de plenos poderes, foi agraciado com um terço das ações do banco, que, por sinal, naquele momento, nada valiam. O Bradesco era tão insignificante que o próprio Aguiar fazia piada da sigla da instituição nascente. "Banco Brasileiro dos Dez Contos, se há?", alguém perguntava, e ele respondia às gargalhadas: "Não há!"

Em 1946, ele transferiu a sede do banco de Marília para a rua 15 de Novembro, no centro de São Paulo - sete anos depois, a administração do Bradesco seria instalada em Osasco, na Grande São Paulo, de onde nunca mais saiu. "Foi o pioneiro em separar a administração das agências", disse a ISTOÉ Lázaro Brandão, sucessor de Aguiar e presidente do Bradesco até pouco tempo atrás - atualmente, preside o Conselho de Administração. Segundo Brandão, a idéia de Aguiar era afastar os altos executivos do Bradesco dos problemas corriqueiros das agências. Com isso, sobraria tempo para eles se dedicarem aos grandes negócios. Outra inovação: o Bradesco foi o primeiro banco a aceitar o pagamento das contas de luz. "Com sua visão aguçada, ele fez com que o Bradesco se transformasse, já em 1959, no maior banco privado da América Latina, posição que nunca mais perdeu", disse Brandão. Na fachada do prédio do Bradesco em Osasco ainda hoje se lê a frase que sempre inspirou Aguiar: "Só o trabalho pode produzir riquezas."

Em seu caso, gerou uma fortuna pessoal avaliada em US$ 860 milhões. Mas Aguiar - que teve três filhas e 13 netos - foi um homem de hábitos simples até o fim da vida. Fazia questão de dirigir seu próprio carro, um Fusca. A maior diversão era cortar lenha em uma das fazendas espalhadas pelo País. Gostava de dormir em rede e, curiosamente, nunca usou talão de cheques. Tampouco guardava dinheiro no bolso. Afastou-se da administração do Bradesco, em 1990, e morreu a 24 de janeiro de 1991 de parada cardíaca. Ficou a lenda de uma das mais bem-sucedidas carreiras de self made man do País.


Fonte: Revista IstoÉ / Edição 1570 – Especial 10 – O Empreendedor do Século

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Gentileza gera gentileza!




Pode não ser uma verdade absoluta, mas a idéia é maravilhosa. E é no cultivo desta idéia maravilhosa que José Daltrino, mais conhecido como Profeta Gentileza, se destacou no cenário carioca urbano defendendo a prática da gentileza e a reciprocidade do amor entre as pessoas. Nascido em São Paulo, em 1917, o Profeta Gentileza, ganhou notoriedade ao fazer frases peculiares em alusão ao amor e a prática da gentileza entre as pessoas sob um viaduto no Rio de Janeiro (1980). Vestindo uma túnica branca e usando uma longa barba branca, o Profeta Gentileza era considerado por alguns um louco. Para muitos, era visto como profeta. José Daltrino, o Profeta Gentileza, fora homenageado na música pelo cantor Gonzaguinha e por Marisa Monte. Na música de ambos o título escolhido é Gentileza.
José Daltrino, o Profeta Gentileza, morreu em 1996 aos 79 anos. Seu legado permanece.


Gentileza cantado por Marisa Monte :
http://www.youtube.com/watch?v=mpDHQVhyUrY


Gentileza cantado por Gonzaguinha :
http://www.youtube.com/watch?v=2xVHotybpmw

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Falta de pregos na construção civil!



Nos dois últimos anos o mercado da construção civil tem vivido um misto de euforia e apreensão: se por um lado o mercado da construção civil está aquecido, por outro a falta de mão-de-obra e de alguns materiais tem exigido um bom jogo de cintura por parte das construtoras. Falta de cimento, carência de alguns equipamentos para locação, prazos dilatados para entrega de concreto usinado, rotatividade absurda da mão-de-obra, são alguns exemplos dos problemas enfrentados neste período, mas imagino que poucos poderiam prever a falta de um item que até então não era muito valorizado nas obras : o prego. É isso aí (é meio engraçado e trágico ao mesmo tempo) mas está faltando prego para as construtoras. Este item, se não era muito valorizado, agora com o "sumiço" das prateleiras, parece querer cobrar o seu valor. De uso corrente nas obras, principalmente na montagem das formas de madeira que servem de molde para execução das estruturas de concreto, a falta de prego (e não é absurdo falar nisso!) pode ser um dos novos responsáveis para o atraso na entrega das obras. A falta de prego, item que de tão básico é conhecido de qualquer criança, reflete o grave desequilíbrio existente no mercado da construção civil: excesso de demanda e despreparo do "sistema" da construção civil para funcionar nesta nova realidade.

terça-feira, 29 de março de 2011

José Alencar, um grande exemplo!



É com grande pezar que eu escrevo neste blog no dia de hoje. Infelizmente nosso querido ex-vice-presidente José Alencar veio a falecer. Com resquícios de lágrimas em meus olhos estou a escrever. Sim lágrimas! E muito provável eu seja um entre tantos milhões de brasileiros que lastimam a perda deste admirável homem. Não faz muito tempo (há cerca de 08 anos) milhões de brasileiros passaram a acompanhar a luta pela vida deste simpático ex-vice-presidente . Luta admirável ! Luta exemplar!

A luta deste homem admirável serve de exemplo para milhões de brasileiros de como é importante valorizar a vida. José Alencar nestes 08 últimos anos de sua vida queria viver. Lutou incansavelmente. Seu exemplo de luta pela vida deveria ser publicizado nos hospitais de todo o país para servir de estímulo a muitos brasileiros que esmorecem diante de doenças graves.

Se no dicionário vida significa de modo simpliticado a existência de um ser, para mim a partir de hoje, vida também significa José Alencar.

Vá com Deus grande homem! Obrigado por ensinar-nos a querer viver cada vez mais!



terça-feira, 23 de março de 2010

Como fazer uma parede listrada!


Dicas para fazer uma parede listrada

Pintar uma parede com listras tornando-a mais divertida e prazerosa de ser vista é relativamente fácil, mas exige paciência e alguns cuidados importantes. A seguir, apresento um passo a passo para a realização bem sucedida da pintura de uma parede listrada.

Ferramentas para desenhar as listras : trena, nível, lápis, régua de alumínio ou de madeira (de um metro ou pouco mais).

Material de pintura: fita crepe (de 48mm e 25mm), rolo de lã de diferentes larguras (se a parede for lisa prefira os anti-gotas), pincél,bandeja, massa acrílica ou massa corrida em pequena quantidade, lixa massa grão 100 e grão 220.


1º Passo : Planejar a quantidade de listras, a largura das mesmas, e as cores que serão utilizadas.

A primeira coisa que se deve fazer antes de iniciar o trabalho de pintura diz respeito ao planejamento . Devemos planejar as listras criando um layout com a combinação das cores que se deseja empregar na parede. Para isso, primeiramente meça a parede que deseja pintar e depois desenhe a parede (medidas de largura e altura e aberturas se houverem) no seu computador utilizando um software gráfico (recomendo o Corel Draw). Em seguida, desenhe as listras no Corel e depois faça a combinação de cores das listras . Fazendo isto você terá uma boa noção de como ficará o resultado da pintura da sua parede e terá a certeza que o número de listras e a medida das mesmas, assim como a combinação das cores sairá conforme o esperado.


2º Passo: Definir a pintura de fundo da parede a ser pintada.

Se a parede tiver sido selada (pronta para receber pintura) proceda a pintura de fundo observando :

a) Para parede de listras de duas cores: escolha uma das cores como sendo a cor de fundo tomando o cuidado para escolher a cor clara para o fundo. Neste caso, pinte com 03 demãos da tinta de fundo.

b) Para parede de listras variadas: utilizar uma cor como sendo a cor de fundo poderá ser "interessante" ou não. Isto dependerá da percentagem da área da parede a ser pintada com a cor que se deseja para o fundo. Eu adoto como regra o valor de 30%. Se a área da parede a ser pintada com a cor desejada para o fundo representar menos do que 30% da área total da parede, então é possível que a adoção de de uma cor como sendo a cor de fundo seja desnecessária ou até mesmo desaconselhável.


3º Passo: Desenhar as linhas base para a demarcação das listras:

Para desenhar as linhas que servirão de base para a demarcação das listras com fita crepe utilize trena, nível de bolha, uma régua de alumínio ou de madeira (perfeitamente reta) e lápis. É importante usar o nível de bolha a fim de evitar que as listras fiquem desniveladas ou com larguras diferentes ao longo das mesmas. Faça vários pontos de referência utilizando trena e nível em toda extensão da listra a ser desenhada e depois utilize uma régua de alumínio (um perfil de 1 metro ou pouco mais) para traçar linhas unindo os pontos. Recomendo utilizar o nível de bolha em conjunto com a régua de modo a confirmar o nível da linha que se está desenhando.


4º Passo: Demarcar as litras com fita crepe.

Uma vez desenhada à lápis as linhas das listras então é só usar fita crepe para delimitar a área de pintura. Pressione bem a fita crepe contra a parede(faça isso com seus próprios dedos) para evitar que a tinta escorra pelas micro-frestas entre fita e parede. Já li na internet pessoas recomendando utilizar borracha para pressionar a fita crepe, mas é um procedimento desnecessário e inútil. Apresento no final do POST uma técnica que, se bem empregada, resolverá o problema do escorrimento da tinta por baixo da fita crepe.

Utilize fita crepe (48mm) quando a largura da listra a ser pintada for menor, parecida, ou igual a largura do rolo utilizado. Nos demais casos, por questão de economia, pode ser utilizado fita crepe de largura inferior (25mm).


5º Passo: Pintar com 03 demãos de tinta fazendo uso, preferencialmente, de um rolo de lã.


6º Passo: Retirar cuidadosamente a fita crepe.

Retire a fita crepe cuidadosamente tomando os seguintes cuidados e providências:

a) Se a tinta utilizada for diferente da tinta Acrílica Fosca ou PVA talvez seja necessário o uso de um estilete para auxiliar na retirada da fita crepe. Utilizando um estilete faça um leve corte na parede junto à borda da fita crepe. Este procedimento evitará que na retirada da fita crepe a linha de borda da listra seja danificada ou parte da tinta da mesma seja removida .

b) Se a fita crepe estiver muito aderida a parede utilize uma esponja molhada e umedeça a fita crepe antes de iniciar a retirada da fita. Este procedimento facilitará a retirada da fita crepe bem como poderá evitar o arrancamento da tinta de fundo onde a fita está grudada.


PARA EVITAR ESCORRIMENTO DA TINTA POR BAIXO DA FITA CREPE
Um problema comum na pintura de listras na parede é o escorrimento da tinta por baixo da fita crepe deixando as bordas das listras com um aspecto visual indesejado. Isso ocorre mesmo se a parede for lisa e nivelada e mesmo que se tenha pressionado adequadamente a fita contra a parede.

Um procedimento que evita o escorrimento da tinta por baixo da fita crepe é a utilização de massa acrílica ou massa corrida junto à borda da fita crepe. Veja como fazer:

a) Aplique com a ponta do dedo uma pequeníssima quantidade de massa junto a borda da fita crepe. Este procedimento veda as micro-frestas existentes entre parede e fita crepe e evita o escorrimento da tinta por baixo da fita.

b) Se necessário lixe a massa aplicada com lixa própria para massa . Se foi aplicado uma pequena quantidade de massa conforme o indicado, uma lixa de grão 220 ou superior é o recomendado. Faça isso com cuidado para evitar danificar a fita crepe e rasgá-la. Após lixar a massa, elimine o pó do local e em seguida pinte a listra conforme já indicado. Vale mencionar que o uso de uma camada mínima de massa junto à borda não dificultará em nada a retirada da fita crepe da parede.

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