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domingo, 9 de agosto de 2009

Dia dos Pais : Filho teu pai te ama!


Eu perdi meu pai. Meu pai cometeu alguns erros na vida, mas do seu jeito ele era o guardião da família. Era um homem bom. Educava à moda antiga, mas herdamos dele o seu melhor: dignidade e honestidade. Hoje, em algum lugar do céu ele está olhando para sua família e desejando proteção. Os erros cometidos por meu pai em determinado momento da vida se foram e por alguns anos pudemos viver muito felizes. Infelizmente uma fatalidade o levou. Dos erros do meu pai, não há mágoas; da sua ausência, sobra saudade. O que mais me consola na perda de meu pai foi o fato de eu poder ter estado ao seu lado dois dias antes de ele nos deixar. Hoje em dia, a cada dia dos pais, o que mais sinto falta é de seu aperto de mão, da companhia dele no chimarrão, de um abraço. Sua ausência machuca muito. Mas não estou aqui para fazer ninguém chorar. O que quero é aconselhar àqueles filhos que se afastam dos pais por pequenas brigas, por bobagens. Quando você brigar com o seu pai não se afaste dele. Saiba que seu pai, assim como qualquer pessoa comete erros, mas lembra que seu pai te ama muito e, do seu jeito, deseja o melhor para você.
Por isso, nesse dia dos pais dê um abraço nele, demonstre pra ele que você o ama também. Não perca tempo deixando a felicidade de lado por pequenas brigas. Aproveite cada dia com seu pai como se fosse o último. Agradeça a Deus por você poder abraçá-lo por mais um dia e poder chamá-lo de pai.


“ Entre a felicidade e a razão, prefira a felicidade, sempre!”

sábado, 1 de agosto de 2009

Falência da segurança pública - a estrutura precária!

Se você assim como desconhece a real precariedade da estrutura policial vou mencionar um pouquinho do que vi nestes últimos dias para que você conheça um pouco mais do assunto. Pelo que pude ver, a situação é alarmante, beira o caos. A impressão é que isso somente não ocorre, pelo que pude perceber, graças ao louvável empenho e dedicação profissional dos policiais civis gaúchos.

Após o desfecho do sequestro relâmpago que sofri, agora em julho, fui fazer boletim de ocorrência numa Delegacia de polícia aqui de Porto Alegre. Na Delegacia, havia somente um plantonista, e tive que aguardar o atendimento, pois o mesmo estava atendendo um outro jovem que foi vítima de dois ladrões que levaram seu carro.
O plantonista me atendeu com extrema simpatia. Conversando com o mesmo ele contou-me que estava sozinho na delegacia e que se precisasse fazer algo, não teria como fazer, pois nem armamento o mesmo possuía. Disse-me que há vários dias a Delegacia havia feito solicitação de armamento, mas até aquele momento não havia sido atendida.
No dia seguinte, resolvi me dirigir à mesma Delegacia, pois desejava saber se o episódio seria investigado e qual Delegacia que faria a investigação. O investigador que me atendeu foi extremamente prestativo, me atendendo com muita atenção . Conversando com o investigador constatei que dificilmente o episódio seria investigado, pois diante da escassez de materiais e da falta de estrutura, a polícia faz o que pode e se vê obrigada a eleger outros crimes como prioridade. É de indignar! O crime que sofri (sequestro relâmpago) normalmente nem é investigado a não ser que resulte em morte. Pensando exatamente em evitar que esta quadrilha venha a cometer assassinatos, mortes, é que resolvi fazer a minha parte como cidadão e solicitar investigação. Eu realmente temo pela vida de outras vítimas que a quadrilha fará, por isso desejo que a mesma seja desmantelada antes que um pobre cidadão pague o preço pela precariedade da segurança pública.

Na Delegacia, pude ver algumas fotos de bandidos que agiam na região da Delegacia. O investigador que me atendeu disse-me que a Delegacia tinha registro de outros bandidos em um número bem maior em outro computador, mas infelizmente não daria para mim ver, pois o computador estava estragado, há quase um mês, e aguardava liberação de dinheiro para conserto.

Como não encontrei os bandidos no álbum de fotografias que vi nesta DP eu mencionei ao investigador que poderia fazer um retrato falado de um dos bandidos, pois eu lembrava nitidamente de sua fisionomia. O investigador, muito prestativo, disse-me que poderia ver outros álbuns no DEIC e caso não localizasse os bandidos nos álbuns então seria possível solicitar a elaboração do retrato falado. Lá no Deic estive em dois setores, roubo de veículos e área de seqüestro. Em ambos os locais fui muito bem atendido. As pessoas, que trabalham ali, pelo que percebi, merecem nosso respeito, pois diante de uma estrutura precária manifestam, com atenção e simpatia, a vontade de fazer um trabalho exemplar. No DEIC não consegui identificar pelas fotos (em torno de 1500 fotos) os possíveis bandidos que me sequestraram.
No dia seguinte, dois dias após o seqüestro relâmpago, fui avisado por uma Delegacia de Polícia que meu carro havia sido localizado, que o carro se encontrava em um depósito e que, deveria apenas aguardar perícia da Polícia Civil para a liberação do mesmo. Diante de tudo que vi até aquele momento (precariedade na estrutura policial) resolvi me dirigir ao depósito onde meu veículo estava e acompanhar a perícia da polícia para ter o conhecimento do tipo de perícia e saber do resultado prático da perícia.
Lá no depósito uma perita da polícia civil fez a perícia em meu carro. Uma moça muito educada, atenciosa e simpática. Conversando com a mesma soube que ela ficou quase duas horas tentando conseguir uma viatura que tivesse combustível para poder se deslocar e realizar as perícias do dia. Depois de quase duas horas ela conseguiu a liberação de R$80,00 para abastecer uma viatura. É duro, mas é isso mesmo.
Em relação a perícia em si solicitei que fossem retiradas as digitais do veículo, pois meu desejo era de que a polícia chegasse aos bandidos. Indaguei à perita sobre como funcionava a identificação das pessoas pelas digitais. Ela disse-me que as digitais levam a nomes, mas esses nomes não possuem um rosto. Áquela idéia de que a polícia recolhe digitais e um computador mostra o rosto dos donos das digitais é coisa de filme. Aqui em Porto Alegre, isso não existe. Como o carro possuía algumas digitais que foram recolhidas, caso eu desejasse fazer reconhecimento dos autores do meu seqüestro, isso só seria possível se eu soubesse o nome dos mesmos , pois caso contrário, não teria como fazer a identificação a não ser que fosse feito reconhecimento pessoal dos bandidos. Como haviam várias digitais seriam necessário chamar todos os proprietários das digitais para o reconhecimento. A polícia do Rio Grande do Sul, pelo que entendi, até o momento, não tem um banco de dados com as digitais e as fotografias dos donos das digitais. Esse sistema (que vimos em filmes policiais americanos) está para ser implantado há quase um ano, mas os equipamentos, que já foram comprados estão para serem instalados pela polícia federal. Quanto tempo isso levará? Só o tempo dirá. Enquanto isso, a bandidagem age e não tem limites.

Um fato curioso nessas idas e vindas de Delegacias (foram três ao total) é que em todas elas haviam pessoas registrando o roubo de veículos. Ou seja; a indústria do roubo de veículos está "a todo o vapor" aqui em Porto Alegre. E o que se está fazendo para acabar com esse tipo de crime? Pelo que sei, nada. Pelo que parece, as seguradoras contentam-se em aumentar o preço dos seguros dos veículos. O cidadão não exige a segurança que merece. E tudo fica por isso mesmo. Em resumo, é um legítimo salve-se quem puder!
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Falência da segurança pública - a bandidagem está à solta!

Cuidado ao entrar e sair de seu carro se estiver próximo de dois homens desconhecidos!

Há três anos atrás fui vítima de roubo à mão armada . Eram dois bandidos que me interceptaram ao entrar no meu antigo carro. Estes bandidos só queriam o carro, pois me pediram para entregar as chaves e sair do carro. Levaram meu carro e nunca mais tive notícias dele. Sofrer um roubo deste tipo é algo comum em Porto Alegre, infelizmente. Nesse tipo de episódio são alguns poucos minutos de tensão (menos de 5 minutos) . Nada c
omparável ao sofrimento e ao impacto psicológico, ocasionado pelo sequestro relâmpago. Neste caso, o sequestrado se vê literalmente envolvido em um filme de terror. É pânico total.

Nos dois casos de roubo e ação dos bandidos, eu identifiquei uma particularidade que quero dividir com vocês: os bandidos agem em dupla. Não tenho estatísticas e duvido que a polícia tenha, mas acredito que a ampla maioria dos roubos de carro em Porto Alegre seja praticado por duas pessoas. Não que eles não hajam sozinhos, mas me parece que o padrão é agir em dupla. Então vai uma dica minha para todos os motoristas: se avistarem uma dupla de desconhecidos próximo ao seu carro, não entre nele e se for para estacionar, estacione em outro lugar.

É impressionante, mas nos dois episódios eu percebi as duplas caminhando pela rua e antes de entrar no carro, fiquei em dúvida de fazê-lo, pois meu “sexto sentido” me fez pensar que poderiam ser bandidos, mas resolvi arriscar e entrar no carro. Me dei mal nas duas ocasiões pois não dei “ouvidos” ao meu “sexto sentido”. Então eu não sei se você que está lendo o post irá usar minha dica. Acho que também não precisa ficar apavorado, mas não dá pra vacilar de jeito nenhum. E não adianta pensar que está protegido no caso de estar numa rua que tenha movimento, pois não está. Os bandidos se aproveitam das oportunidades. Se você vacilar, seja o lugar que for, eles estarão em cima pra te vitimar.

Sequestro Relâmpago em Porto Alegre

Recentemente fui vítima de um sequestro relâmpago aqui em porto alegre. Por 90 minutos de “puro terror” fiquei a mercê de bandidos que se apossaram de meu veículo e me levaram junto. Queriam dinheiro. No carro estavam dois bandidos, mas um deles foi substituído por um terceiro bandido que, segundo conversas que ouvi por fone, dava cobertura em outro veículo. Um dos bandidos se apossou dos meus cartões bancários e se dirigiu a rede bancária para tentar sacar dinheiro. Enquanto isso eu ficava a mercê de dois bandidos armados no carro.
Fui seqüestrado as 17:45hs da tarde de terça feira numa rua repleta de pessoas do Bairro Auxiliadora. Algumas viram o seqüestro, chegaram a ser ameaçadas pelos bandidos, mas nem sei se estas pessoas chegaram a ligar para a polícia. Talvez tenham ligado, mas contar com a polícia militar aqui em Porto Alegre é contar muito com a sorte, pois ela as vezes não vem e quando aparece chega atrasada. Achar que a polícia imediatamente vai sair à caça dos bandidos? Pura ilusão!

Durante o sequestro fui ameaçado de morte e também os bandidos ameaçaram me levar para um cativeiro. Em vários momentos eu pensava em tentar algo, pois temia muito pela minha vida e não sabia que desfecho teria o episódio. Pensei em me jogar do carro em movimento, mas achei que poderia ser baleado pelo bandido que estava no banco de trás. Foi um filme de terror e os minutos pareciam uma eternidade. Achei mesmo que podia morrer, pois eu não lembrava das senhas bancárias e os bandidos achavam que eu estava mentindo.

Por fim, fui liberado as 19:15 hs no Bairro Passo D’ Areia. Os bandidos levaram meu carro que fora recuperado 36 horas depois.
O que mais me chamou atenção nesse episódio foi a triste constatação de que não se está seguro em lugar algum. Há um tempo atrás se imaginava que diante de muitas pessoas os bandidos não ousavam tentar assaltar, sequestrar, etc. Agora, constato que não há lugar seguro. Eles fazem o que bem entendem a qualquer hora, em qualquer lugar.
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