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sábado, 7 de maio de 2011

A Geração Y e os desafios para o sucesso profissional

Nos últimos anos tenho percebido com maior intensidade a perda de algumas características dos novos profissionais que estão se inserindo no mercado de trabalho e que são essenciais para evolução profissional: senso de disciplina, senso de responsabilidade, senso de esforço, senso de valorização das oportunidades, etc. Esta falta de noção das qualidades inerentes aos bons profissionais, segundo muitos mencionam, parece ser algo característico nos jovens da “Geração Y”, não a todos é claro, mas com intensidade nos mais jovens. O resultado disso é uma tremenda dor de cabeça para as empresas, pois o mercado de trabalho está carente de bons profissionais.

O conceito de “Geração Y” usado por sociólogos para os jovens nascidos no período definido entre os meados dos anos 70 e meados dos anos 90 , por vezes confunde-se como sinônimo de irresponsabilidade e indisciplina . Saber lidar com a transformação dos novos tempos sem a perda de foco nas características indispensáveis aos profissionais que o mercado precisa certamente é um desafio aos jovens desta geração.

A aceitação de que é normal e permitido cometer erros constantes no trabalho, de que é possível vencer na vida sem disciplina, sem esforço e sem responsabilidade certamente não levará ninguém ao sucesso e representa um grande erro. A falta da ciência de que algumas oportunidades, as vezes únicas, é algo ainda pior, pois mediante tal falta o jovem acaba cometendo todos os erros possíveis e consequentemente define assim seu futuro insucesso profissional.

Fiz o post porque, mesmo diante de todo tipo de adversidade, eu acredito que é possível a todo jovem transformar o seu futuro. Digo isso baseado em minha própria experiência de vida. Logicamente que falar sobre características indispensáveis aos bons profissionais não é nada original, mas serve de alerta aos jovens mais “desantenados” da chamada Geração Y, pois também não é nada original ser mais um entre tantos a simplesmente reclamar da vida.




E você conhece algum tipo de jovem que está a caminho do insucesso profissional? Não chateia perceber erros de gente que no futuro será apenas mais um a reclamar da vida?



Veja, a seguir, a história de dois grandes exemplos de como o esforço e a disciplina
podem transformar o futuro de alguém e garantir o sucesso na vida profissional.




JOSÉ ALENCAR


Biografia
Nascimento e vida

Nascido em Itamuri, no município de Muriaé, aos 17 de outubro de 1931, filho de Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva, começou a trabalhar com sete anos de idade, ajudando o pai em sua loja. Tinha 14 irmãos e irmãs. Quando fez quinze anos, em 1946, foi trabalhar como balconista numa loja de tecidos conhecida por "A Sedutora". Em maio de 1948, mudou-se para Caratinga, para trabalhar na "Casa Bonfim". Notabilizou-se como grande vendedor, tanto neste último emprego, quanto no anterior. Ainda durante sua infância, entrou para o movimento escotista.



Carreira profissional e empresarial

Aos dezoito anos, iniciou seu próprio negócio. Para isto contou com a ajuda do irmão Geraldo Gomes da Silva, que lhe emprestou quinze mil cruzeiros. Em 31 de março de 1950, abriu a sua primeira empresa, denominada "A Queimadeira", localizada na cidade de Caratinga. Vendia diversos artigos: chapéus, calçados, tecidos, guarda-chuvas, sombrinhas, etc. Manteve sua loja até 1953, quando decidiu vendê-la e mudar de ramo.
Iniciou seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em Caratinga. Logo em seguida participou - em sociedade com José Carlos de Oliveira, Wantuil Teixeira de Paula e seu irmão Antônio Gomes da Silva Filho - de uma fábrica de macarrão, a "Fábrica de Macarrão Santa Cruz".
No final de 1959 seu irmão Geraldo faleceu. Assumiu então os negócios deixados por ele na empresa União dos Cometas. Em homenagem ao irmão, a razão social foi alterada para Geraldo Gomes da Silva, Tecidos S.A.
Em 1963, constituiu a Companhia Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais tarde passaria a se chamar Wembley Roupas S.A. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.
A Coteminas cresceu e hoje são onze unidades que fabricam e distribuem os produtos: fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de rosto, roupões e lençóis para o mercado interno, para os Estados Unidos, Europa e Mercosul.

(Fonte: wikipédia)

Amador Aguiar
(Fundador do Bradesco)

Amador Aguiar, fundador do maior banco privado da América Latina (Bradesco), é considerado um mito no mundo dos negócios, devido a sua origem humilde, venceu na vida, com uma fórmula que misturou trabalho (esforço), disciplina e genialidade.

(Acompanhe a seguir um pouco da história deste grande homem, contada pela reportagem da revista ISTO É)

Amador Aguiar

O fundador do Bradesco, o maior banco privado da América Latina, com patrimônio líquido de R$ 6 bilhões e 67 mil funcionários, dormiu um dia num banco de praça. Tinha 16 anos e acabara de fugir da fazenda de café onde empunhava a enxada, em Sertãozinho (SP). Quatro anos antes, quando cursava o quarto ano primário, o pai, o lavrador João Antônio Aguiar, que tinha 13 filhos, o tirara da escola para que ele o ajudasse na plantação. Aos 16 anos, ele escapuliu (revoltado com o comportamento do pai, que bebia demais e era tido como mulherengo) e pegou no sono, ao relento, naquele banco de praça em Bebedouro (SP). De madrugada, foi acordado por um mendigo, que lhe pediu um trocado. Aguiar revirou os bolsos e só achou uma moeda. "Então, ele pensou: parece mentira, mas existe gente que tem menos do que eu", contou a ISTOÉ a neta Denise Aguiar.

Nascido a 11 de fevereiro de 1904, em Ribeirão Preto (SP), Amador Aguiar ainda estava sem rumo em Bebedouro quando entrou num restaurante. O dono olhou para o rapazote de mãos calejadas e perguntou se ele queria comer alguma coisa. "Não, primeiro eu quero trabalhar e só depois vou aceitar o prato de comida", disse Aguiar. Não demorou para que ele encontrasse emprego numa tipografia, na qual perdeu o dedo indicador da mão direita numa máquina de impressão.

Em 1926, aos 22 anos, Aguiar era office-boy na filial de Birigui (SP) do Banco Noroeste do Estado de São Paulo. Foi nessa época que começou a acalentar a idéia de subir na vida e, algum dia, tornar-se poderoso. Dois anos depois, numa carreira fulminante, ele já ocupava o cargo de gerente. Mais do que à ambição, ele atribuía o êxito a um detalhe aparentemente secundário. "Todo o meu sucesso profissional eu atribuo à asma. Eu não dormia à noite e, por isso, lia tudo sobre as atividades bancárias. Assim, superei muitos funcionários mais letrados do que eu."

Dez contos Em 1943, o projeto de virar banqueiro começou a se concretizar quando, com amigos, adquiriu a Casa Bancária Almeida, um banco falido de Marília (SP). A instituição ganhou de imediato um novo nome: Banco Brasileiro de Descontos, o Bradesco. No dia da inauguração, a morte repentina do sócio escolhido para dirigir o novo negócio fez de Amador Aguiar o diretor-presidente. Além de plenos poderes, foi agraciado com um terço das ações do banco, que, por sinal, naquele momento, nada valiam. O Bradesco era tão insignificante que o próprio Aguiar fazia piada da sigla da instituição nascente. "Banco Brasileiro dos Dez Contos, se há?", alguém perguntava, e ele respondia às gargalhadas: "Não há!"

Em 1946, ele transferiu a sede do banco de Marília para a rua 15 de Novembro, no centro de São Paulo - sete anos depois, a administração do Bradesco seria instalada em Osasco, na Grande São Paulo, de onde nunca mais saiu. "Foi o pioneiro em separar a administração das agências", disse a ISTOÉ Lázaro Brandão, sucessor de Aguiar e presidente do Bradesco até pouco tempo atrás - atualmente, preside o Conselho de Administração. Segundo Brandão, a idéia de Aguiar era afastar os altos executivos do Bradesco dos problemas corriqueiros das agências. Com isso, sobraria tempo para eles se dedicarem aos grandes negócios. Outra inovação: o Bradesco foi o primeiro banco a aceitar o pagamento das contas de luz. "Com sua visão aguçada, ele fez com que o Bradesco se transformasse, já em 1959, no maior banco privado da América Latina, posição que nunca mais perdeu", disse Brandão. Na fachada do prédio do Bradesco em Osasco ainda hoje se lê a frase que sempre inspirou Aguiar: "Só o trabalho pode produzir riquezas."

Em seu caso, gerou uma fortuna pessoal avaliada em US$ 860 milhões. Mas Aguiar - que teve três filhas e 13 netos - foi um homem de hábitos simples até o fim da vida. Fazia questão de dirigir seu próprio carro, um Fusca. A maior diversão era cortar lenha em uma das fazendas espalhadas pelo País. Gostava de dormir em rede e, curiosamente, nunca usou talão de cheques. Tampouco guardava dinheiro no bolso. Afastou-se da administração do Bradesco, em 1990, e morreu a 24 de janeiro de 1991 de parada cardíaca. Ficou a lenda de uma das mais bem-sucedidas carreiras de self made man do País.


Fonte: Revista IstoÉ / Edição 1570 – Especial 10 – O Empreendedor do Século
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