
Fui seqüestrado as 17:45hs da tarde de terça feira numa rua repleta de pessoas do Bairro Auxiliadora. Algumas viram o seqüestro, chegaram a ser ameaçadas pelos bandidos, mas nem sei se estas pessoas chegaram a ligar para a polícia. Talvez tenham ligado, mas contar com a polícia militar aqui em Porto Alegre é contar muito com a sorte, pois ela as vezes não vem e quando aparece chega atrasada. Achar que a polícia imediatamente vai sair à caça dos bandidos? Pura ilusão!
Durante o sequestro fui ameaçado de morte e também os bandidos ameaçaram me levar para um cativeiro. Em vários momentos eu pensava em tentar algo, pois temia muito pela minha vida e não sabia que desfecho teria o episódio. Pensei em me jogar do carro em movimento, mas achei que poderia ser baleado pelo bandido que estava no banco de trás. Foi um filme de terror e os minutos pareciam uma eternidade. Achei mesmo que podia morrer, pois eu não lembrava das senhas bancárias e os bandidos achavam que eu estava mentindo.
Por fim, fui liberado as 19:15 hs no Bairro Passo D’ Areia. Os bandidos levaram meu carro que fora recuperado 36 horas depois.
O que mais me chamou atenção nesse episódio foi a triste constatação de que não se está seguro em lugar algum. Há um tempo atrás se imaginava que diante de muitas pessoas os bandidos não ousavam tentar assaltar, sequestrar, etc. Agora, constato que não há lugar seguro. Eles fazem o que bem entendem a qualquer hora, em qualquer lugar.
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